quarta-feira

experiência

Início da semana, acordo cedo para trabalhar e faço tudo lentamente. No banho quente necessário – ontem faltou água – achei que não devia ter pressa. A pilha de material ainda para arrumar, a barba por fazer, juntar o lixo. Não fui trabalhar nessa manhã.
Eu não entendi até agora o que foi que deu errado ou o que fez com que a gente desse errado. Falo isso diretamente para a mulher da minha imaginação. Porque vimos que era errado desde o início, só não entendíamos o que estragava tudo. O que nós fazíamos?
Veio mais uma resposta agora. Chega um momento em que não estamos mais abertos à experiência alguma: a experiência que nós já temos se intromete nas nossas vidas. Experiências que não se encaixam, mas insistem, raspam suas pontas, umas com as outras, rasgando com palavras duras.
Nada aconteceu e nós terminamos. Tu vais para um lado, eu vou para o outro: olhamos para o chão dos sonhos, meu bem, no universo paralelo das possibilidades infinitas.